Tuesday, July 27, 2010

vamos a cris e eu ao morumbi conferir um estande da avon. sei lá. vou ler, também...

mais: ler rodrigo-contrera.blogspot.com. por enquanto.
vou sentir falta do zé, hoje, no almoço. ele às vezes irrita, mas é uma boa pessoa.

Monday, July 26, 2010

a saída é: não estou em crise. estou vivo, e bem. gosto de quem compartilha sua vida comigo, e de todos os meus parentes. amo a todos.

como fazer isso: deixando de assumir deveres acima dos atuais. simplesmente aceitando os existentes. e cumprindo-os com atenção.

por que essa minha insistência em não aproveitar a vida, como me é dada? por que isso, meu deus? tenho que sair disto, mas não sei como.

sinto-me a ponto de explodir. sem poder expressar o que realmente sinto. sem saída, pois não vejo possibilidade alguma de mudança. preciso fazer alguma coisa.

vou aproveitar todo pequeno grão de comunicação entre ela e eu, captando nossos pontos em comum, pois eles existem, mas estão escondidos.

vou amá-la respeitando-a em todos seus pequenos desejos.

nunca o imperativo categórico foi tão bem aplicado como no meu caso.

almoço com o zé, converso um pouco - sem nada a ver com meus dilemas - e sinto-me bem melhor. é disso que preciso. disso: do contato humano.

muito estranho ler posts de meu irmão felipe no twitter. tão moralista, ele. tão cheio dos pudores. não que estes não devam existir - devem -, mas uma coisa é promovê-los, outra é realizá-los. só MUITO POUCOS podem ser dar ao luxo de serem moralistas.

Friday, July 23, 2010

trabalho e sou engolido por telefonemas interessados na minha matéria sobre o trem-bala. e percebo que quando há o que fazer eu realmente não sofro. sofro mesmo quando o que há para se fazer não tem a menor importância. e reflito que muito de mim está sendo perdido nestas bandas. meu esforço é fazer com que tudo explode o balão. faltam-me meios, contudo. a vontade. o voluntarismo. a vontade.

é preciso dar um passo. um único passo. apenas. não consigo. finjo?

preciso me convencer de que é minha atitude que me isola, me isola. não as condições, não há nada de mal aqui. sou respeitado, tenho bastante liberdade, só não ganho quanto gostaria de ganhar. mas quem precisa de mais tem que ir atrás, não é mesmo? é isso o que devo fazer. investir em mim para ir atrás. SIMPLES.

Thursday, July 22, 2010

meu problema está realmente em que não vejo como progredir onde estou, preciso desesperadamente de um emprego, e toda saída (como montar uma empresa de comunicação) não me convence. é por isso que não adquiro o filemaker pro 11, por exemplo. pois não acredito no jornalismo - ao menos como ele é atualmente feito.
preciso olhar para mais longe, mas onde? ah, sim, esqueci do teatro. este é uma válvula de escape - que contudo não funciona. pois para funcionar precisaria de um trabalho profissional, e isto eu não sou.
o que fazer?

problema mesmo é ter de me justificar de que o que tenho é o melhor que posso. não é verdade, mas não consigo admitir outro panorama.

minha mente está amarrotada. não consigo fazer quase nada com ela. é esperar o tempo passar.

Wednesday, July 21, 2010

hoje passei o dia inteiro fazendo um necrológio. de uma pessoa importante, aqui no mercado em que trabalho. foi interessante. resumir uma vida em duas páginas. é uma responsa do cacete.
mas o fato é que também fiquei dividido pelo twitter, por aquilo que os outros - e eu - postam(os), pelo destaque a certos aspectos da notícia que vez ou outra nos escapam.
e noto que meu eu jornalista está em certos aspectos aos quais por uma razão ou outra acabei meio que desistindo e que se expressam em certa desconfiança, em certo olhar repleto de "mas..." isso, "mas..." aquilo. não que isso seja ruim - e não é. mas o fato é que eu me autocensurei um tempo enorme da vida, ao não dar vazão a esses impulsos. e agora, que posso me desfazer dessa autocensura, estou isolado neste mundo que existe somente para poucos - o mundo desta revista que só é técnica graças à minha teimosia.
bom, agora é tocar para a frente.

deixei de sentir interesse pela vida do chaplin. sei lá, é comer pelas beiradas; prefiro assistir os filmes, mesmo.

primeira vez que eu realmente participo do twitter, comentando, perguntando, provocando um pouquinho. vale a pena fazer mais vezes...
de alguma forma, me convenci de que não preciso de mais nada (em estudo, formação, etc.). mas agora, lendo a entrevista que o diretor da Ameron me deu reparo que para o Carlos Marques o crescimento deveu-se a um aprendizado cada vez maior, nas áreas em que queria atuar. por que seria diferente para mim? convencendo-me disto, estou feito. e convencendo-me de que os outros podem, sim, me ajudar.

e entendo que é no momento EXATO em que nos sentimos fracos e sem alento é que é preciso levantar a cabeça e seguir em frente. essa atitude é que faz a diferença.
ela me acorda com beijos, constatando que gostaria de uns amassos, tento lhe dar, mas o sono quase não me permite. digo-lhe que a amo, ela diz o mesmo. fazia tempo que isso não acontecia. fico feliz.

recebo email de chapa para a fenaj. até leio. não me interesso. eles ainda com esse negócio de diploma. já basta tudo quanto me disseram sobre isso, e eu aceitei. hoje, sou contra. mas a favor de uma boa formação.

Tuesday, July 20, 2010

passamos nossa vida em frente ao computador. a tecla que mais usamos é a esquerda no mouse, e o movimento que mais fazemos é a aferição da caixa de emails de nosso outlook ou outro programa de mailing. incrível como isso estandardiza a todos, velhos e jovens, ricos e pobres, remediados e empreendedores. todos somos iguais no gesto e no resultado. não à toa os spams que recebemos são centenas e as mensagens de notícias, milhares. por causa disso, precisamos criar pastas e pastas para facilitar nosso trabalho. e é aí que surge o segundo movimento mais realizado por todos, em frente ao computador: a colocação de mails em pastas específicas. isso mais do que nunca nos iguala: todos fazemos isso.
converso com o zé e me convenço de que preciso me acostumar ao lado cru da vida, esse que lida com dinheiro (e sua falta), regras, leis, relacionamentos, etc. pois durante toda minha vida é como se eu fugisse de tudo. como na peça.

Monday, July 19, 2010

antes de mais nada, preciso focar meu perfil no twitter. ele não está adequado, por enquanto. parece o da pri. preciso me encontrar.

almoço com o zé. algo nele me ajuda. a aceitar. hoje, terapia. a conferir. preciso sair dessa - o mais rápido possível.

mando diversas mensagens à cris. tipo muá e sdd. realmente é o que sinto, apesar de termos estado juntos o tempo todo, em casa e ao sairmos. meu amor ultrapassa. mas beira a dependência. como um vício.

trabalho pacas. fica uma série de pendências. mas consigo tocar tudo ao mesmo tempo. estou de parabéns. preciso ler as poesias de machado. sei lá, algo de bom há de ser tirado disso tudo - e que livro grosso.

Friday, July 16, 2010

agora que eu começo a virar Rodrigo, as pessoas me chamam de Contrera. ter um nome é bem mais determinante do que ser um sobrenome.

preciso de uma vez por todas desvincular meu trabalho para o teatro de minhas inseguranças. se bem que estas podem ser aproveitadas para apresentação no palco, não conseguirei abarcar panoramas mais amplos se ficar preso às minhas idiossincrasias. sai do armário, meu caro.

confundo tudo. coloco em rodrigo-contrera coisas que deveriam estar aqui. e vice-versa. preciso entender que o trabalho de um autor é principalmente de introspecção. e que o espetáculo vem depois. não dá para fazer tudo. é preciso ter um foco.

Thursday, July 15, 2010

preguiça de imaginar. simplesmente tudo é DEMAIS. preciso apostar em DE MENOS. não descarto a necessidade de um enredo, mas os enredos em geral enchem tanto o saco. talvez vá aos 15 anos da cia satélite, lá perto do mackenzie. mas teria de passar a noite toda por lá. e o saco para isso? não sei.

mais do que compensadora, a presença nos 15 anos da cia satélite. preciso voltar a gostar das pessoas. saio emocionado mas feliz.
entrevista por telefone. há muito não era tão decidido. algo da postura do carlos marques, morto, foi introjetada por mim.

irritação com a falta de confiança de fonte de matéria. não preciso me irritar. basta fazer. um dia me vingo. posso fazê-lo desde já.

o twitter não me satisfaz. muito do que vejo não tem nada a ver comigo. não sei se preciso procurar followings ou se tenho que descartá-los. (do twitter @rcontrera)

Wednesday, July 14, 2010

ouço minha mãe falar e como que não aguento. não sei bem por quê. coitada. preciso me conhecer melhor, até para não fazer os outros sofrerem tanto.

simplesmente, ao acreditar, posso fazer os outros acreditarem também. não preciso ficar com um pé atrás em nada. em nada em particular. ou em geral.
reparo que mantenho um pé atrás em tudo o que diz respeito a uma paixão. é como se eu estivesse obrigado a manter paixões mas não me dispusesse a me dedicar realmente a elas. isso precisa mudar. já está mudando.

noto também que no twitter geralmente fico limitado aos mesmos, o zerotoledo e a DriSallesGomes. não que me atraiam necessariamente; é só preguiça de ir atrás de algo que me interesse mais. isso também precisa mudar. preciso achar o meu foco ou meus focos.

Tuesday, July 13, 2010

limito-me a aceitar o que me rodeia, quando posso me impor de alguma forma, aceitando ou não certos comportamentos e atitudes. penso que isso seria impossível, mas até certo ponto eu poderia consegui-lo.

* * *

incrível como meu texto aqui piora com o tempo. afastamento da poesia? ou algo mais?

* * *

preciso estabelecer minha defesa da resenha do jeito que eu a imagino. para convencer e para aglutinar amigos ao meu redor. próxima atitude.
não preciso ter medo ou receio em optar ter minha própria estrutura. e isso pode advir simultaneamente à aposta na decoração de nosso apartamento. tenho de me dedicar e usar o que tenho um trampolim para meus desejos. deixando-os fluir naturalmente.

* * *

o twitter, para mim, parece apenas uma extensão mais caótica do trabalho de jornalismo. é por meio do twitter que fico ao par do que está sendo discutido por aí. simplesmente isso.
descubro três coisas.
primeira, o lugar da primeira música de Baltic Voices 1 em nova peça. ela entra como epílogo de um determinado ato que irá bem ao estilo dos textos de guiaparanada.
segunda, que meu desespero origina-se da necessidade mórbida por resultados em assuntos a que não me dedico realmente - ou seja, preciso plantar antes de colher. minha ausência de perspectiva está na necessidade de imediatez nos resultados. como se eu estivesse realmente à mercê - pessoal e profissionalmente. e como se eu não tivesse saída.
terceira, que tudo é sempre apenas questão de tempo.

Monday, July 12, 2010

eis que o cadu diz que preciso sair destes dilemas. que preciso acreditar que vale a pena. a luta. tento. não consigo. muito abaixo do que preciso. muito menos do que o necessário. lutar. preciso.
tudo bem, de novo. consigo fazer o que devia. em um dia, apenas. reflito que eu esquento com pouco. e esquento pelos motivos errados. não posso me colocar no lugar dela. tenho de me colocar em meu lugar, simplesmente. remarco cadu, pra hoje mesmo. levo o zé comigo, ele vai ficar no metrô vila mariana.

* * *

a cris vai assistir eclipse. eu de fato não me animo. mas isso diz algo dela. algo de que eu não me convenço. minha relação com ela é profunda e ao mesmo tempo como jovenzinhos sem experiência. não, ela é minha. a adoro. ficarei com ela até o fim.
algo do que faço parece fazer sentido após fazê-lo. enquanto fica na teoria pode ser qualquer coisa. na prática, assume um porte maior do que eu esperava. é o caminho.

vergonha, de bergman, não me afeta tanto quanto deveria. mas a cris fica triste. chega a perguntar se isso deve ser realidade. digo que pode ser. e que o nosso treinamento precisa ser realizado hoje.

continuo lendo o livro sobre os bielski. sabendo que preciso retomar a filosofia o mais cedo possível.

* * *

trabalho. atrasado, de novo. levo uma chamada. preciso me policiar. desmarco consulta com o cadu. fica para sexta. queria hoje, mas não vai dar. tudo em volta de mim mesmo. mal. muito mal.

Sunday, July 11, 2010

banhos de nossas gatas. final da copa. preciso ler. escolho livro sobre os bielski, que virou filme. tenho mais um filme para ver. vergonha, de bergman. quero devolvê-lo ainda hoje. e preciso trabalhar. pouco tempo. e crio blog sobre ensaios de filosofia. só com a prática conseguirei me convencer de dar aula. e ler sobre isso.

Saturday, July 10, 2010

termino de ler a biografia musical de shnittke, alfred. gosto realmente dessa seriedade de músico que fez da vida uma obra.

agora leio a revista de estudos avançados 67, sobre crise no congresso, claude lévi-strauss, focando-me em especial neste último. nada demais, realmente. muita palavra para dizer, sei lá, será que muita coisa? não sei.

Friday, July 09, 2010

li e reli meu http://guiaparanada.blogspot.com e meio que gosto. é por aí. sei lá no que vai dar.

Thursday, July 08, 2010

participo de chat na escola sp de teatro. animo a garotada. garota me pedi indicação de livro, mas não percebo e fica por isso mesmo. o sérgio (de carvalho) sabe como se justificar. TODO MUNDO sabe. é para isso que serve o esclarecimento - para a gente poder se safar com justificativa para isso. pois é. um dos motivos pelos quais reluto em retomar os estudos. não quero virar múmia. momia. como diziam no chile. já estou além disso. mas o sérgio até que convence. chega até a fazer merchandising do pessoal do Latão. tudo bem. nada que não seja justificado. (risos)
percebo, por outro lado, que a exigência de outra formação para continuar sendo jornalista em meu veículo atual deriva da insatisfação quanto aos meios da profissão de jornalista e da insistência em que o jornalista deve realmente estar no lugar do outro, e se o outro é técnico, o jornalista tem também de sê-lo.
concorro a uns instrumentos pela mixfm. a necessidade de espairecer para imaginar nomes de banda como que liberta algo em mim.
escrevo a seguir no twitter: não me agradam os posts de yoanisanchez. entendo sua relevância, mas segui-la é um saco.
preciso soltar algo em mim.
mais do que dos que se foram, sentimos saudade do que fomos quando eles ainda não haviam ido embora.
lamentável. presto atenção e me vejo acostumado - há tanto, mas tanto tempo - a identificar "vida" com o que nós fazemos profissionalmente. sem espaço para nossa vida fora do trampo. sem espaço para o que somos. sem espaço para nada. preciso mudar tudo isso. isto faz parte do meu esforço.
de cabralita: La historia del pequeño digital que destapó el 'affaire' L'Oreal y tiene al Gobierto Sarkozy contra las cuerdas: http://ow.ly/28Hcn.
isso bem ilustra minhas reflexões sobre acreditar - ou não. nada realmente me impede a nada.
encontro, via release enviado por mail, a revista sin permiso, editada na españa. infelizmente porém ela engana, ao não publicar artigos que deveriam ser online. uma pena. mas vale citar. o site é www.sinpermiso.info . e está dito.
há algumas semanas, eu ainda acreditava que precisasse fazer algum(ns) curso(s) em design, engenharia, química, ou outras especialidades, para conseguir atender meus objetivos. a simone, aqui da editora, sempre disse "você é um jornalista", mas eu insistia em minhas obsessões. cheguei até a procurar cursos em universidades, escolas técnicas, etc. cheguei até a solicitar informações no senai.
agora percebo o quanto isso decorria de minha insegurança. eu não conseguia antever que bastasse eu notificar acontecimentos para manter o que eu a tão grande custo consegui. hoje eu entendo. e percebo o quanto me afastei da dedicação à filosofia nos últimos meses, e o quanto "viajei" em minhas diatribes com o teatro. agora tento acomodar os tijolos de minha vida, um a um. lendo os jornais, lendo sobre e pesquisando música, lendo ficção para encontrar o meu tom, etc. há muito ainda a ser feito. e não me coloco mais em situação superior com respeito a nada, a nada.

incluo: essa minha mania de comprar quatro rodas, arquitetura e construção, revista pesquisa fapesp e outras também deriva dessa insegurança. mas... não apenas. a leitura delas cria uma terceira dimensão a isso que faço. como que me insiro em universos maiores.
teimo em não acreditar, mas é preciso acreditar (inadvertidamente, quase i can't go on, i'll go on).
sinto fisicamente o que é ser seguido em nossos ideais. mas para isso precisamos tê-los.
fico sem ler os jornais na editoria de política (que é a que me interessa aqui). perco a dimensão no tempo das coisas que acontecem. daí que as revistas semanais me atraem (mas não tanto a ponto de comprá-las). se eu conseguisse ler os jornais todo dia elas não me atrairiam, dariam margem apenas a um déja vu. tentarei retomar os jornais.

Wednesday, July 07, 2010

reparo que:
* antes de mais nada, não tenho AQUELA formação. mais assisti aulas do que fiz (bons) trabalhos. minha intenção era ter rigor mais na prática (na fala) do que na teoria (nos textos). por que isso, não sei muito bem.
* não vou recuperar o que não tive lendo aqui e acolá, sem medir as consequências das leituras. preciso me decidir quanto a apostar (realmente) na teoria e quanto a (realmente) querer dar aula. isso surgirá conscientemente.
* embora haja direções definidas a tomar no objetivo de escrever por literatura, preciso entender o que realmente me impele, se a assunção de um lugar que eu não tenho (e não preciso ter vergonha disso), ou se realmente ter algo a dizer (o que não sei se tenho).
* nas minhas atividades atuais (emprego), já há direções bem específicas e resultados palpáveis. preciso me orgulhar disso, pelo simples fato de que consegui esse resultado com muita força de vontade. e preciso parar de achar que faço algo de que não posso me orgulhar. posso, sim.
não retornarei à filosofia se realmente não me dedicar às leituras que eu já estava tocando. por isso crio o blog http://refletindosobrefilosofia.blogspot.com/. Lá enumero as minhas atuais leituras. mas ainda não sei o que farei com isso. talvez faça uma resenha do livro, ou um estudo breve sobre o texto.

não posso esquecer os itens:
saúde, família, apartamento, dinheiro, carro, dinheiro para viagem.

mas não sei se quero VOLTAR à filosofia. ou se na verdade meu retorno visa alcançar outros objetivos. antes, era para pertencer. agora, para dialogar. só assim posso admitir que vale a pena o retorno à escrita. um suspiro. como a conclusão do Shinnitke face à religião.

Tuesday, July 06, 2010

tudo evolui tão rápido na web. lemos o que escrevemos hoje como se fosse de outra pessoa. estranhamentos, são os que restam.
ele tentou. errou. tentou de novo. errou. ainda de novo. acertou. agora, ele não tem a quem culpar. prefere então andar sem rumo.

concorrendo ao minidrama da Escola SP de Teatro.
troco palavras com a DriSallesGomes, no twitter, e digo que estou isolado (ou me sinto isolado, não a mesma coisa). mas reflito. só me sinto isolado porque quero. no fundo, desprezo o que se produz à minha volta, e não assumo meu lugar (que não é tão ruim assim). mas não consigo admitir esses fatos. fico reduzido à tentação de ser aquilo que não consigo ser.
pensando bem, é um bom mote para a peça. a nova. em busca de trilhas, é isso o que dizem minhas leituras sobre shnnitke. e minha audição de peças bálticas (não de agora). meus temas são todos universais. a morte. como não conseguimos lidar com ela.
muito estranho (e triste) ler o último post do guzik em seu twitter. dá um medo danado. um medo mórbido dela mesmo, da morte. convenço-me de que não botei um ponto final na questão. para isso, espero ser ajudado pelo shnittke, quando ele descreve em suas peças musicais como ele vê o assunto. falo de shnittke, o compositor. mas outras influências devem aparecer.

não escrevi o texto na notasdeeconomia.blogspot.com por absoluta falta de tempo. tentarei novamente hoje.

percebo que minhas leituras fogem da filosofia. preciso cair nela, de novo. até para viabilizar minhas metas. ou tentar.

sonho: encontro dinheiro naquele espaço que está em volta do pneu dianteiro. reformo meu classic com o dinheiro. conheço quem colocou o dinheiro lá. é uma pessoa - homem - que, como meu anjo da guarda, cuida de mim. o relacionamento se estreita, e faço uso do dinheiro que ficou.

Monday, July 05, 2010

hoje à noite coloco o primeiro post em meu blog Notas de Economia. só para marcar a ocasião.
philip roth diz que a morte está presente por todos os amigos que vão embora. acho tarde ele haver chegado a tal conclusão. a morte está me rondando há muito. e não a trato como deveria. é o lado B, predominante. preciso dar espaço ao lado A.
ingenuamente eu achei que só com a universidade o jogo já estava ganho. errei. pura e simplesmente.
da mesma forma, ingenuamente eu acreditei na convivência amorosa sem muito a trocar. não funciona. é preciso haver MAIS. MUITO mais.
aprendo a todo momento.

* * *

sinto-me só. como se minha luta, comigo mesmo, não pudesse ser compartilhada. besteira. mas é como é.
preciso acreditar.
pelo menos amo.

* * *
quando me sinto distante dos outros e de minhas metas (mesmo que estas não sejam bem definidas), busco desesperadamente o contato.
decidi, ontem: três metas concretas até metade do ano que vem. itens: saúde, família, apartamento, dinheiro, carro e dinheiro para viagem.

leitura de bunker (fábrica de animais): de alguma forma, meu lado B se identifica com isso. e o lado A nada pode fazer. talvez pela ausência de hipocrisia, no relato. as coisas simplesmente são como são.

a leitura de shnnitke/ música para todos os tempos realça fatos que comprovam nossa distância dos centros que importam. algo a que devo dar atenção. e retomar os contatos (ângelo e luiz guilherme). a que ponto vai nosso desconhecimento.

Sunday, July 04, 2010

não compartilho de grande parte dos valores da classe média predominante.
por outro lado, desprezo esses valores, apoiado nos da classe alta - da qual não faço parte.
estou ao menos tempo acima e abaixo desses valores. por isso não consigo "fechar" com quem quer que seja - ou é realmente muito raro isso acontecer.

estou na mesma exata posição que um nietzsche. de que me fale isso? para nada.
e morre o roberto piva.
soube pelo gerson esteves.
mais um a se juntar à montanha de mortos, aqui aqui ao meu lado.
enquanto procuro melhor palavra para isso, que nos aporrinha.
shnnitke. leio músico-biografia. na metade, já. e nada aqui nas megastores. na amazon? só quero ver como é.
leio anatol rosenfeld, a arte do teatro. mas algo me confunde. ele fala temas tão disparatados, de uma só vez... mesmo assim ajuda.
e minha intenção de apostar em economia. assim como em uma série de enormes deveres...

Friday, July 02, 2010

não vou. mas também não sei o que seria ir. refiro-me à missa de sétima dia do guzik. algo dessas ocasiões não têm nada a ver comigo. um completo estranho. completamente.
falo ao zé coisas de que meio que me arrependo. é quando me deixo levar pelo pessimismo. nada que não possa consertar, claro.
comemos chinês. fica a cris em casa. recuperando-se da garganta.
ouço nirvana, something in the way.
ouço motorhead, também. e as gatas que não ficam quietas.
posto também:
refiro-me ao "falem mal de mim, mas falem".
a sogra sai do hospital. tá na casa dela. vamos comer chinês.
queria ir à missa de 7o dia do guzik. queria, porque não vai dar tempo.
começo a perceber quão exclusiva é minha mão de obra, aqui. algo que eu não imaginava que iria acontecer.
posto uma pergunta no login da TV cultura.
sobre o cala boca galvão:
Acaso o fenômeno não acaba repercutindo a favor do Galvão, no final das contas?
Rodrigo Contrera, São Paulo, SP
02/07/2010 às 17h50

http://www.tvcultura.com.br/login/mural/107?next=21

Thursday, July 01, 2010

nova visita à sogra, que saiu da uti. com a cris.
meio sem paciência.
vontade de ter uma vida só minha.
não consigo.

falo com minha mãe agora de manhã.
sei bem que a saúde dela não está boa.
mas ela diz que está tudo bem.

hoje a cris vai na terapia e passa lá na mãe.
eu queria fugir. de todos.
mas talvez vá lá de novo, logo após o serviço.