silêncio
domingo, segunda e terça sem escrever. algo deve ter acontecido.
sim, algo aconteceu. e ainda acontece. enquanto isso, tento me acostumar.
vocês acreditariam em mim se eu dissesse que há duas formas de ver o mundo? uma forma aberta e outra fechada?
talvez me considerassem mais um pirado em suas próprias elucubrações. no mínimo, pensariam: bom, nessa discussão eu não me meto.
mas é o que está acontecendo. vivo com duas opções: ver o mundo aberto ou fechado.
o mundo aberto é de bem com a vida. é despreocupado, singelo, ingênuo por natureza. já o mundo fechado é desconfiado, arredio, ciente das entranhas do mal, que nos assola quando menos a gente menos espera.
quando ando na rua, posso baixar a cabeça ou erguê-la. no primeiro caso, estou fechado; no segundo, aberto.
quando encaro nossas gatas, posso olhá-las como seres inapreensíveis em ingenuidade ou encará-las como se estivessem roubando um espaço que é (era) meu. no primeiro caso, estou aberto, no segundo, fechado.
sei que é ingênuo eu falar isso, mas essa minha situação está mudando minha vida. vejo agora tudo de forma diferente. podendo escolher, sabendo o que me espera em qualquer uma dessas escolhas, sabendo que terei de lidar com isso de alguma forma.
agora há pouco, ao visitar minha mãe, pela primeira vez eu escutei, escutei, escutei, e não me senti mal. ao contrário. eu estava fechado, mas com espírito aberto. ao final, ela chorou um pouquinho - não por isso, claro.
por isso, silêncio.
sim, algo aconteceu. e ainda acontece. enquanto isso, tento me acostumar.
vocês acreditariam em mim se eu dissesse que há duas formas de ver o mundo? uma forma aberta e outra fechada?
talvez me considerassem mais um pirado em suas próprias elucubrações. no mínimo, pensariam: bom, nessa discussão eu não me meto.
mas é o que está acontecendo. vivo com duas opções: ver o mundo aberto ou fechado.
o mundo aberto é de bem com a vida. é despreocupado, singelo, ingênuo por natureza. já o mundo fechado é desconfiado, arredio, ciente das entranhas do mal, que nos assola quando menos a gente menos espera.
quando ando na rua, posso baixar a cabeça ou erguê-la. no primeiro caso, estou fechado; no segundo, aberto.
quando encaro nossas gatas, posso olhá-las como seres inapreensíveis em ingenuidade ou encará-las como se estivessem roubando um espaço que é (era) meu. no primeiro caso, estou aberto, no segundo, fechado.
sei que é ingênuo eu falar isso, mas essa minha situação está mudando minha vida. vejo agora tudo de forma diferente. podendo escolher, sabendo o que me espera em qualquer uma dessas escolhas, sabendo que terei de lidar com isso de alguma forma.
agora há pouco, ao visitar minha mãe, pela primeira vez eu escutei, escutei, escutei, e não me senti mal. ao contrário. eu estava fechado, mas com espírito aberto. ao final, ela chorou um pouquinho - não por isso, claro.
por isso, silêncio.
0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home