indo para casa com o zé, reparo como eu quero chamar a atenção, como se eu estivesse sempre em questão, não sabendo se o outro gosta de mim. nesse sentido, espalho iscas para ver se a pessoa cai. não conseguindo, desanimo e permaneço inconsolável. meu jeito de falar, como se estivesse desanimado, também tem a ver com isso. um fator que atrapalha é o fato de eu insistir em ter um ponto de vista superior, quando não tenho condições disso, em última instância. não sou o especialista que gostaria de ser. isso me desconsola ainda mais. fico num limbo, sem ser bom em nada em particular e sem poder sair deste lugar pequeno em que me meti.
recebo emails do pessoal da abraji, tão combativos, todos, mas não tenho a menor vontade de fazer parte do grupo. não os evito, mas não me coloco. há algo de irrelevante nisso que eles abordam tanto. sei lá, acho que não sou tão favorável assim à liberdade de expressão. ou minha liberdade supõe outras coisas. mais esta segunda opção.
descubro, almoçando com o zé, que minha insatisfação e meu clima blues origina-se de eu ter tentado tanto - e da forma errada - uma inserção autônoma no mundo e de isso não ter acontecido. sinto-me um fracasso, de qualquer ângulo que veja as coisas. mas entendo que o ponto de vista dele - admirando gente de sucesso - tem algo a ver com as minhas crenças de outrora. e que minha insatisfação com pretensos combatentes - os da nota acima - deriva de que meus valores morais não são propriamente os deles - não que sejam contrários, simplesmente são mais seletivos. aprendo bastante deixando o zé falar. e sinto-me até certo ponto amigo, algo de que eu já havia desistido há muito.
DESCUBRO que o outro sempre foi extremamente importante para mim, e que só deixei de acreditar por impossibilidade (ou dificuldade) de ser compreendido. isso muda tudo, porque minhas preferências, gostos e atitudes agora têm uma direção clara.
nada irá mudar enquanto eu não mudar a forma de encarar a vida. nada vai mudar. não se consegue fazer isso, sem mudar a mentalidade radicalmente.
recebo emails do pessoal da abraji, tão combativos, todos, mas não tenho a menor vontade de fazer parte do grupo. não os evito, mas não me coloco. há algo de irrelevante nisso que eles abordam tanto. sei lá, acho que não sou tão favorável assim à liberdade de expressão. ou minha liberdade supõe outras coisas. mais esta segunda opção.
descubro, almoçando com o zé, que minha insatisfação e meu clima blues origina-se de eu ter tentado tanto - e da forma errada - uma inserção autônoma no mundo e de isso não ter acontecido. sinto-me um fracasso, de qualquer ângulo que veja as coisas. mas entendo que o ponto de vista dele - admirando gente de sucesso - tem algo a ver com as minhas crenças de outrora. e que minha insatisfação com pretensos combatentes - os da nota acima - deriva de que meus valores morais não são propriamente os deles - não que sejam contrários, simplesmente são mais seletivos. aprendo bastante deixando o zé falar. e sinto-me até certo ponto amigo, algo de que eu já havia desistido há muito.
DESCUBRO que o outro sempre foi extremamente importante para mim, e que só deixei de acreditar por impossibilidade (ou dificuldade) de ser compreendido. isso muda tudo, porque minhas preferências, gostos e atitudes agora têm uma direção clara.
nada irá mudar enquanto eu não mudar a forma de encarar a vida. nada vai mudar. não se consegue fazer isso, sem mudar a mentalidade radicalmente.
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